Comentários de Erika Palomino sobre o desfile da Dior em Paris.

fotos:reprodução

Paris, 29 de setembro de 2008 – Tambores, cores vivas (laranjão, amarelão, pink etc.), cabelos de coque tribal e sapatos com entalhes que remetem à tribo Masai fizeram a Africa bater forte no verão 2009 da Dior. “Tribal chic”, define John Galliano. Sem grandes arroubos de criatividade e de inovação, a coleção da marca vem cheia de curtos, com uma interpretação cheia de jovialidade e sem tanta loucura de passarela a que está acostumada a platéia dos desfiles do estilista, como apontou Suzy Menkes, crítica de moda do IHT.

“Estou na Dior há quase onze anos. Conheço minhas clientes razoavelmente bem e sei que elas vão gostar destes vestidos”, diria Galliano no backstage, onde recebeu convidadas, como a atriz Marianne Cotillard, a cantora Lily Allen e a performer Dita Von Teese.

“Um vestido típico veio com camadas de chiffon _curto, fofo e jovem de coração. Para a noite os vestidos eram longos e sedosos com paleta predominantemente pálida, apenas com um ocasional esboço de cor mais forte”, escreve Suzy.

“Então Galliano foi da loucura ao comércio em uma década. Apesar de a moda sentir falta da exuberância do designer, esta é certamente a hora certa de controlar as fantasias, quando varejistas estão preocupados com a situação financeira e se ela vai frear as vendas de luxo”, afirma.
fonte: erika palomino